segunda-feira, 13 de junho de 2016

13 DE JUNHO DE 2016

13 DE JUNHO DE 2016
Aliados de Michel Temer reclamam que o governo continua “infestado” de petistas. Nos ministérios e demais órgãos federais, apesar da troca de titulares, o comando da burocracia permanece com militantes do PT, que sabotam ações do governo. Isso sem contar casos como os da estatal EBC e do plano de saúde Geap, cujos gestores se beneficiam da criação malandra de “mandato” para se agarrarem às boquinhas.
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O Palácio do Planalto tranquiliza os servidores: “todos os petistas serão demitidos”. É só questão de tempo, diz o ministro Geddel Vieira Lima.
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Temer “foi obrigado a trocar o pneu com o carro em movimento”, reconhecem os aliados, mas é preciso deixar sabotadores para trás.
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“O desaparelhamento do PT não se faz de uma hora para a outra”, justifica o líder do governo, deputado André Moura (PSC-SE).
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O governo já monitora, para levar à Justiça, os casos de perseguição de chefetes petistas a subordinados que apoiaram o impeachment.
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Jandira Feghali (PCdoB-RJ) levou R$ 410 mil da Queiroz Galvão, uma das empreiteiras investigadas no roubo à Petrobras, mas autoridades suspeitam que a ligação da deputada ao ex-presidente da Transpetro Sergio Machado, que providenciou as doações suspeitas, decorria das relações dele com seu marido Severino Almeida, presidente de uma Conttmaf, entidade de trabalhadores da área de atuação da Transpetro.
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Em 2005 e 2006 Jandira Feghali destinou R$ 3,8 milhões em emendas que beneficiaram outra entidade, um sindicato presidido pelo maridão.
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Enquanto Jandira tocava de ouvido com empreiteira, seu irmão Ricardo Feghali, músico do Roupa Nova, arrumou R$2 milhões da Lei Rouanet.
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Jandira ganhou R$ 300 mil da Energia Verde e R$ 110 mil da Siderúrgica Vale do Pindaré, empresas ligadas à Queiroz Galvão.
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A Câmara abrirá processos contra “mortadelas chiques”, aspones de deputados que posam de manifestantes nos corredores e no Salão Verde. Podem ser demitidos. A Polícia Legislativa monitora a situação.
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Servidores da presidência da Câmara estão perdidos com tantos chefes. Além do afastado Eduardo Cunha, atendem a Waldir Maranhão, que é sem nunca ter sido, e Fernando Giacobo, o 2º vice.
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Michel Temer deve ser adivinho. Juntou parecer do jurista Luiz Fernando Pereira dizendo que chapa vitoriosa não pode ser cassada por denúncias da Lava Jato. Um mês depois, a própria Odebrecht coloca Dilma, a cabeça de sua chapa, na cena do crime do “petrolão”.
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Nomeado ministro do Esporte, Leonardo Picciani (PMDB-RJ) foi o deputado federal que mais gastou com a emissão de passagens aéreas, até maio. Ele torrou R$ 89,81 mil. É quase um piloto de avião.
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O senador Ricardo Ferraço (PSDB-ES) subiu o tom contra petistas e dilmistas na comissão do impeachment. Surpreendeu até mesmo os “apaixonados” Lindbergh Farias (PT-PE) e Gleisi Hoffmann (PT-PR).
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O deputado Zeca do PT (PT-MS) queimou R$ 3.202,89 em um único posto de combustível, no mês passado. Nada demais se tivesse coçado o próprio bolso, mas quem paga é o coitado do contribuinte.
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A Comissão do impeachment se reúne esta semana para ouvir testemunhas. Dilmistas tentam estender o fim das oitivas, previsto para dia 20. Já senadores pró-impeachment acham o prazo uma eternidade.
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Ambientalistas acreditam que o desastre da barragem de Mariana tende a acelerar a votação do projeto do novo código de mineração. O deputado Laudívio Carvalho (SD-MG) é o relator da proposta.
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Os suspeitos habituais andam cansados das noites de insônia: começa a terceira semana sem a 31ª fase Lava Jato sair às ruas.

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