Contas no vermelho
Os petistas juravam ter 200 votos contra o impeachment na Câmara.
Deu no que deu.
Agora eles espalham que houve uma reviravolta no Senado.
“Senadores do PT calculam que Temer teria hoje cerca de 50 votos para tirar Dilma definitivamente do cargo - quatro a menos do que o necessário”, diz o Valor.
A lista de senadores vira-casaca é composta por:
Acir Gurgacz, Antonio Carlos Valadares, Cristovam Buarque, Marcelo Crivella, Benedito de Lira, Wellington Fagundes, Ivo Cassol, Edison Lobão, Raimundo Lira, Hélio José e, claro, Romário.
Os petistas contam também com os votos de Eduardo Braga, Jader Barbalho, Pedro Chaves e o velho companheiro Renan Calheiros.
A única certeza é a seguinte: Dilma Rousseff e seus partidários não sabem fazer contas.
TCU reprova Dilma mais uma vez
O TCU vai rejeitar as contas de Dilma Rousseff pelo segundo ano consecutivo.
Trata-se das mesmas contas que levaram ao seu impeachment.
A área técnica do TCU, segundo o Valor, “encontrou uma série de irregularidades nas contas de 2015 do governo Dilma Rousseff que podem fundamentar sua reprovação. O diagnóstico dos auditores será enviado nos próximos dias ao gabinete do ministro José Múcio”.
De acordo com a reportagem, “há uma tendência forte de os ministros acompanharem integralmente o parecer técnico".
Dilma não é inocente
A repórter chapa branca da Folha de S. Paulo reproduziu aquilo que O Antagonista publicou no domingo, só que com menos detalhes:
- “A Odebrecht se comprometeu a dar informações sobre conversas que teve com o governo de Dilma Rousseff para que ele a ajudasse na Justiça”.
- “Outro personagem, além de ex-ministros de Estado, que pode emergir da delação da Odebrecht é Giles Azevedo”.
Se você traiu O Antagonista no domingo (envergonhe-se!), releia o que publicamos sobre o assunto:
Dilma Rousseff agiu para melar a Lava Jato.
Foi o que disse Marcelo Odebrecht em sua delação.
O Antagonista soube que o empreiteiro confirmou os relatos de Delcídio Amaral de que Dilma Rousseff nomeou Navarro Dantas ao STJ com o propósito de tirá-lo da cadeia.
E:
Marcelo Odebrecht, em sua delação, disse que se encontrou mais de uma vez com Giles Azevedo - o principal assessor de Dilma Rousseff - para discutir uma maneira de melar a Lava Jato.
O Antagonista soube que um dos caminhos acertados foi a troca de comando da PF.
Trabuco deveria ser afastado
O Bradesco é privado e nós não temos nada a ver com isso. Mas em qualquer latitude civilizada Luiz Carlos Trabuco já teria sido afastado da presidência do banco -- ao menos temporariamente.
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