06 DE JUNHO DE 2016
Principal homem de
confiança de Dilma Rousseff no setor elétrico, o ex-diretor de Geração da
Eletrobras Valter Cardeal é o maior implicado em irregularidades apontadas por
auditoria independente, segundo fonte próxima à empresa. As investigações foram
realizadas, no Brasil e no exterior, pela Kroll Associates, contratada por
empresa americana que participou do caso. Cardeal deve virar “celebridade” na
Lava Jato.
Para analisar o
balanço da Eletrobras, a KPMG impôs a averiguação profunda dos problemas.
Empresa parceira nos EUA contratou a Kroll.
Fontes oficiais dizem
que a auditoria na Eletrobras encontrou de Valter Cardeal digitais, pegadas,
odores e batom na cueca etc etc.
Dilma atuou nos
bastidores tentando tirar de Sérgio Moro a corrupção do setor elétrico, para
blindar o amigo Cardeal das investigações.
O envolvimento de
Cardeal na licitação fraudada da obra de Angra 3 foi revelado por Ricardo
Pessoa, dono da UTC, em julho de 2015.
A crise financeira não
afetou o bolso dos servidores públicos federais. De janeiro a maio, sob o
comando da presidente afastada Dilma Rousseff, foram gastos R$ 101,9 bilhões
com pessoal e encargos sociais. Só para pagar a folha de pessoal, o valor
autorizado pelo Orçamento da União, para 2016, é de R$ 277,2 bilhões. Do total,
R$ 181 bi já foram empenhados; 65,5% da dotação do grupo de despesa.
Na despesa com
pessoal, os pagamentos deste ano cresceram 6,4%, em relação aos dados de maio
de 2015 (R$ 95,8 bilhões).
Com investimentos
beneficiando a maioria da população, o governo Dilma gastou R$ 1,2 bilhão:
apenas 2,6% dos R$46,4 bilhões previstos.
O Orçamento da União
para este ano, aprovado pelo Congresso, somou R$ 2,96 trilhões, sendo empenhado
o valor de R$ 1,92 trilhão.
No auge dos rumores de
uma nova fase da Lava Jato, ninguém encontrava Eduardo Cunha (PMDB-RJ).
Dizia-se em Brasília que ele estava no Rio, e vice-versa. Mas estava em
Brasília mesmo.
Edinho Silva
(Comunicação Social) é o único ex-ministro graúdo de Dilma que ainda não
garantiu a boquinha através da “quarentena remunerada”. Seu caso, segundo a
Comissão de Ética Pública, teve “falta de informações”. Pelo mesmo motivo, 22
pedidos foram negados.
Marcelo Crivella
(PRB-RJ) é o segundo senador a se licenciar em uma semana. Ele que tentou
segurar a aliança do PRB com Dilma até os 45 do segundo tempo. Vai disputar a
prefeitura do Rio, em outubro.
Ricardo Tripoli (SP) e
Bruno Covas (SP) impediram a aprovação do projeto que prevê o uso de motores a
óleo diesel para veículos de passeio. Uma estupidez em vigor desde o regime
militar.
Aldemir Bendine
(ex-Petrobras), que viu a amiga perua Val Marchiori levar R$2,7 milhões no
Banco do Brasil durante sua gestão, para financiar um Porsche, também garantiu
boquinha na “quarentena”.
No Congresso,
deputados do grupo que defende novas eleições dizem não acreditar que o
ex-presidente Lula seria eleito este ano. Dizem que dificilmente ele sobrevive
dois meses sem ser preso pela Lava Jato.
“Não se fala em outra
coisa no plenário”, afirma o deputado Danilo Cabral (PSB-PE), sobre a delação
de Expedito Machado, o temido “Did”, filho do ex-presidente da Transpetro
Sergio Machado.
Defensores de Dilma
Rousseff quase não conseguiram entregar a tempo sua defesa à comissão do
impeachment. Porque ainda não haviam conseguido concluí-la.
Após recuar da
extinção de repartições, Michel Temer teria coragem de desistir da criação de
14 mil boquinhas?
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