quarta-feira, 1 de junho de 2016

CH 01 DE JUNHO DE 2016

01 DE JUNHO DE 2016
O Congresso vive a expectativa da prisão de políticos protegidos por foro privilegiado, a ser decretada pelo ministro Teori Zavascki, relator da Lava Jato no âmbito do Supremo Tribunal Federal. A informação de que a Procuradoria Geral da República (PGR) solicitou a prisão de investigados fez prosperar a suspeita de que um dos principais alvos seria Eduardo Cunha, presidente afastado da Câmara dos Deputados.
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Além de refletir sobre a prisão de protegidos por foro privilegiado, Teori Zavascki estaria buscando apoio dos colegas do STF à sua decisão.
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Fontes ligadas à PGR garantem que “há muito a ser revelado” e de teor “ainda mais grave” contra Eduardo Cunha.
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Gravações supostamente “encomendadas” pela PGR ao ex-senador Sérgio Machado mostram quais os alvos prioritários na investigação.
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Sérgio Machado gravou e entregou os ex-amigos Renan Calheiros, José Sarney, Romero Jucá e Edison Lobão. Todos do PMDB.
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Principal “laranja” de políticos corruptos do PMDB, o operador financeiro Expedito Machado Neto, o “Did”, ofereceu aos investigadores da Operação Lava Jato o caminho do dinheiro roubado da estatal Transpetro, subsidiária da Petrobras que foi presidida por mais de onze anos pelo seu pai, Sergio Machado. O acordo de delação premiada de “Did” deu certeza à cúpula do PMDB de que não escaparão da cadeia.
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“Did” Machado deu o “caminho das pedras” de todo o dinheiro desviado de obras, serviços e contratos da Transpetro.
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O ministro Teori Zavascki, relator dos processos da Lava Jato no STF, foi o responsável por homologar a delação de Expedito e de seu pai.
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Faz parte da delação premiada a devolução dos recursos desviados por Expedito e seu pai Sérgio. Fala-se em centenas de milhões.
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A delação de Marcelo Odebrecht e o acordo de leniência da Odebrecht colocaram de molho as barbas do PT. Lula será um dos mais afetados: além da Lava Jato, é alvo nas operações Lava Jato, Zelotes e Janus.
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O PMDB passou a terça (31) articulando a presidência da CPI que vai investigar a União Nacional dos Estudantes (UNE). A entidade, de honradas tradições, levou R$ 45 milhões dos governos do PT, e permaneceu em silêncio diante de todos os escândalos de corrupção.
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De experiente servidor da Presidência: “O amadorismo de Dilma faz falta. Ela gritava de lá, nós gritávamos de cá. Mas Michel é profissional. Não lidávamos com profissionais, ainda por cima educados.”
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Dilma disse na UnB que Michel Temer quer impedir a Lava Jato, como se não fosse ela a denunciada pela Procuradoria Geral da República por atentar contra a operação e obstruir a Justiça, ao nomear ministro do STJ sob o compromisso de soltar ladrões presos por Sérgio Moro.
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O PMDB melou a intenção de Michel Temer de nomear um técnico no Ministério do Planejamento. A medida era para contornar o desgaste da saída de Romero Jucá, mas o partido quer manter o domínio na pasta.
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A era PT no poder consagrou a ideologia de que não basta mamar na teta, é preciso ser dono da teta. Na Universidade de Brasília, servidores tomaram a Colina, blocos de apartamentos reservado a alunos pobres de pós-graduação, agora instalados no alojamento do centro olímpico.
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O PT vibra com as gravações envolvendo políticos do PMDB, ainda que entre eles estejam aliados como Renan Calheiros. E o PMDB suspeita que virou alvo porque Michel Temer assumiu a presidência.
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Balança a candidatura de Celso Russomanno (PRB) a prefeito de São Paulo. Aliados ameaçam pular do barco com medo de o STF barrar a candidatura, já que Russomano foi condenado por peculato em 2015.
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José Eduardo Cardozo merece vênia: além de defender Dilma, ainda é obrigado a conviver com ela e seus gritos que ecoam no Alvorada.

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