quinta-feira, 2 de junho de 2016

02 DE JUNHO DE 2016 Claudio Humberto

02 DE JUNHO DE 2016
Coincidências do destino: o 1º vice-presidente Jorge Viana (PT-AC) é quem vai assumir a presidência do Senado, caso o Supremo Tribunal Federal (STF) atenda a Procuradoria Geral da República (PGR) e afaste Renan Calheiros do cargo, como o fez com Eduardo Cunha. Em 2007, o irmão de Jorge, Tião Viana, hoje governador do Acre, era o 1º vice quanto Renan renunciou à presidência para não ser cassado.
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Renan presidia o Senado e se viu obrigado a renunciar, em dezembro de 2007, após o escândalo de pagamento de pensão a uma filha.
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A PGR vai alegar no STF, contra Renan, suposta tentativa de obstruir a Justiça, tendo como base gravações do ex-senador Sérgio Machado.
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Nas gravações, Renan criticou a Lava Jato e promete agir para alterar a lei da delação premiada, vedando-a a investigados presos.
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A turma do procurador Rodrigo Janot, que Renan chamou de “mau caráter” nas gravações, vê indícios de tentativa de obstruir a Lava Jato.
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Aliada de Dilma, a senadora Kátia Abreu (PMDB-TO) tem assediado colegas, até no plenário, tentando convencê-los a virar a casaca e apoiar o retorno da petista à Presidência, prometendo que seriam convocadas novas eleições. Senadores assediados não se queixaram da abordagem, mas, em conversas privadas, lembram que, no Senado, só quem vira a casaca é ela, Kátia Abreu, ex-inimiga de Dilma e do PT.
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Por meio do assédio de Kátia Abreu, Dilma oferece mundos e fundos aos senadores que sempre tratou muito mal, em seu governo.
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Dilma promete que se voltar ao cargo realizará “imediatamente” novas eleições. Puro papo. Para isso, seria preciso alterar a Constituição.
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Nova eleição é promessa vazia: Dilma precisaria de 3/5 do Congresso (308 deputados e 49 senadores) para aprovar emenda constitucional.
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Fez sucesso a foto de uma gata com toda pinta de morar nos Jardins, em São Paulo, com iPhone de R$ 3 mil nas mãos, entre os invasores no prédio da Presidência da República em São Paulo.
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A invasão do MTST à Presidência foi contra os cortes no programa “Minha Casa Minha Vida Entidades”, do qual organismos controlados pelo PT se locupletavam. O governo Dilma deu a essas “organizações” mais de R$1 bilhão para construir 60 mil casas, mas só entregou 6 mil.
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Michel Temer está de olho nas pesquisas de avaliação, nos próximos dias. Ele não tem ilusões quanto à “popularidade” do governo no 20º dia, administrando depressão e quase 12 milhões de desempregados.
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O líder do governo no Senado, Aloysio Nunes (PSDB-SP), terá de trabalhar muito para se firmar no cargo. Senadores ainda procuram o “líder informal” Romero Jucá (PMDB-RR), ex-ministro do Planejamento.
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A tensão tomou conta do Congresso ontem, no início da tarde, após o “confinamento” de Teori Zavascki (STF) em seu gabinete. A aposta (ou a esperança) de alguns parlamentares era ação forte contra Eduardo Cunha e Renan Calheiros. Mas nada aconteceu. Ao menos ontem.
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O deputado Luiz Couto (PT-BA) arrancou risos no Conselho de Ética ao tentar descobrir qual presidente era autor de consultas ao colegiado. “Temos três: um em exercício, um substituto e um afastado”, disse.
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Um dos nomes sonhados pelo presidente Michel Temer para o Ministério da Transparência era Gil Castelo Branco, responsável pela Contas Abertas, única ONG que faz jus à definição de “não-governamental”: não aceita recursos públicos na sua manutenção.
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O PSDB de Pernambuco anda tão confiante após o governo Michel Temer que não abrirá mão de candidatura própria à Prefeitura do Recife. Quem não gostou nada foi o prefeito Geraldo Júlio (PSB).
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...se Dilma ainda estivesse “administrando” a economia, a crise teria outras feições: ela reduziria a meta da recessão, para depois dobrá-la.

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