quarta-feira, 1 de junho de 2016

Indicação de Carlos Velloso

Indicação de Carlos Velloso


O Antagonista sabe que o novo ministro da Transparência, Torquato Jardim, foi uma indicação do ex-ministro do STF Carlos Velloso, ainda quando Michel Temer nem havia assumido a Presidência.
Velloso, inclusive, foi convidado para o cargo na época. Mas disse que só aceitaria integrar o governo no Ministério da Justiça.

PAULO RABELLO DE CASTRO NO IBGE

Michel Temer acaba de confirmar o economista Paulo Rabello de Castro no comando do IBGE.
Ele havia sido cotado, inicialmente, para o Ministério da Fazenda.
Excelente nome.

"Perfil de competência e eficiência"

Michel Temer di
z que o perfil do governo agora é pautado por "competência e eficiência".
"Isso agora é mais do que fundamental."
É claro que ele tem razão.

Saúde e educação intocáveis

"Escuto que este governo vai destruir tudo. Não é verdade. Grifem esta parte: os percentuais referentes à saúde e à educação não serão modificados", diz Temer, ao mencionar limitação de despesas.

19 dias de Temer

Michel Temer disse ter a impressão de que está no governo há três, quatro anos.
Está no seu 19º dia à frente do Brasil.
"Já podemos apresentar uma agenda positiva de reconstrução nacional".

O problema não é falta de dinheiro

Michel Temer faz bem em não cortar as despesas para educação e saúde. O problema, contudo, não é falta de dinheiro: é incompetência, corrupção e prioridades erradas, como mostra a desproporção entre o que é destinado às universidades e ao ensino fundamental e médio, no caso da educação.

Qual o tamanho do Estado?

"Queremos um Estado nem grande nem pequeno, nem máximo nem mínimo, mas um Estado suficiente e eficiente."

Elogio a Pedro Parente

Michel Temer:
"Ninguém melhor do que você, Pedro Parente, para fazer que com que voltemos a ter orgulho da Petrobras, um empresa que foi vitimada por práticas que as desmerecem."

A intimidade de Caffarelli

"Paulo Caffarelli conhece a intimidade do Banco do Brasil", define Michel Temer.
O novo presidente do BB começou na instituição como menor aprendiz, lembra o presidente.
Caffarelli conhece bem demais a intimidade do Banco do Brasil. É homem de Aldemir Bendine.

Ninguém toca na Lava Jato

"Pela enésima vez, ninguém vai interferir na Lava Jato".

Financiamos o Itaú

No ano passado, o Itaú Cultural recebeu, via Lei Rouanet, quase 15 milhões de reais.
É uma vergonha que o pagador de impostos tenha de financiar um banco que lucrou 23,35 bilhões de reais em 2015.

As ordens de Michel Temer

Michel Temer fez questão de elencar o que espera dos empossados:
1. Trabalhar duro;
2. Ter o interesse público como horizonte;
3. Preservar a ética e a transparência em todas as decisões;
4. Estimular a eficiência;
5. Estar em sintonia com os anseios da sociedade;
6. Ser absolutamente intransigente com tudo o que se afasta da legalidade.

O que passou passou: Dilma passou

Michel Temer disse que não vai cair na armadilha de ficar falando toda hora em "herança maldita".
Todos do atual governo, afirmou o presidente, sabem que têm sacrifícios e desafios pela frente.
"O país, não vamos ignorar, se encontra em uma das grandes crises de sua história", sublinhou.
Mas emendou:
"É possível reverter esse quadro, retomar a confiança e o crescimento."
Por mais de uma vez, Temer frisou o perfil técnico dos empossados hoje.

O Brasil não é do PT

Michel Temer pediu desculpas em ser repetitivo, mas voltou a falar que os "interesses do Brasil estarão acima dos interesses dos grupos".
E reiterou que o Banco do Brasil, o BNDES, o Ipea, o IBGE, a Caixa e a Petrobras "não são patrimônio deste ou daquele governo ou daquele grupo político, mas são patrimônio do conjunto da sociedade brasileira".
Em resumo, o Brasil não é mais do PT. E também não pode ser do PMDB ou de qualquer outro partido.

A ordem e o progresso de Temer

No rápido discurso de agora há pouco, Michel Temer aproveitou para explicar o slogan de seu governo: "ordem e progresso".
"Estamos falando de um Estado que cria condições para o crescimento econômico sustentável, com conquistas sociais efetivamente duradouras."

Um afago no Legislativo


Ainda no discurso de há pouco, Michel Temer afirmou que "a base parlamentar é consciente e consequente, que é capaz de ficar até cinco horas da manhã para aprovar medidas".
Foi um agradecimento público à aprovação da nova meta fiscal, há uma semana.
Temer sabe que, além de não virar as costas para o Congresso, precisa afagá-lo.

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