quarta-feira, 1 de junho de 2016

"O que tem lá mata o Lula"

"O que tem lá mata o Lula"


Como explicou O Antagonista, desmentindo a manchete da Folha de S. Paulo, a chance de Léo Pinheiro não entregar Lula é igual a zero.
A coluna Radar, da Veja, foi ainda mais longe:
"Quem teve acesso às tratativas para a delação premiada de Leo Pinheiro, da OAS, assegura que ela é um “tiro fatal” no ex-presidente Lula. 'O que tem lá mata o Lula', afirma um observador".
O acordo ainda não está assinado, mas evolui bem.
A Lava Jato atribuiu a reportagem da Folha de S. Paulo, que tenta melar o acordo com Léo Pinheiro, a "advogados de outros investigados na Lava Jato e a pessoas ligadas ao ex-presidente".
Isso mesmo: Odebrecht e Lula.

BRASÍLIA FERVE


A temperatura da cena política de Brasília subiu consideravelmente nas últimas horas. A expectativa é de uma possível operação da Lava Jato contra caciques do PMDB.

"Uma escancarada tentativa de dissimular"

Marcos Rogério, relator do processo de cassação de Eduardo Cunha no Conselho de Ética, deu um ponto final à tese malandra de que Eduardo Cunha não tem conta no exterior:
"Trustes instituídos por Cunha representam, na verdade, instrumentos para tornar viável a prática de fraudes: uma escancarada tentativa de dissimular a existência de bens, sendo isso tudo feito de modo a criar uma blindagem jurídica para esconder os frutos do recebimento de propinas cujos valores foram relatados por testemunhas e lastreiam a denúncia já recebida do Supremo, também confirmados perante este conselho."

Falta formalizar

Admiradora de Dilma e Fernando Haddad, Flávia Piovesan já despacha como secretária de Direitos Humanos, mas sua nomeação ainda não foi publicada no Diário Oficial.
Ainda dá tempo de escolher outro nome, Temer.

O balanço da farra das quarentenas


Desde a mudança de governo, a Comissão de Ética Pública da Presidência da República recebeu 127 pedidos de quarentena, conforme nota do colegiado divulgada há pouco.
Até agora, foram concedidos 28 pedidos (16 na reunião de ontem).
Rogério Hamam, ex-secretário do Futebol e Defesa dos Direitos do Torcedor do Ministério do Esporte, não conseguiu a quarentena, ao contrário do que informou erroneamente a própria comissão.
A próxima reunião está marcada para 27 de junho.

Polícia dispersa MTST na Paulista a golpes de cassetete e bombas e prende 5

POR FAUSTO MACEDO, JULIA AFFONSO, MATEUS COUTINHO E PEDRO VENCESLAU
01/06/2016, 16h49
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Grupo invadiu prédio onde fica o escritório da Presidência da República, na Avenida Paulista, região central da capital paulista
Foto: Nilton Fukuda/Estadão
Foto: Nilton Fukuda/Estadão
Atualizada às 19h31
Tropas da Polícia Militar dispersaram na tarde desta quarta-feira, 1, em São Paulo, a golpes de cassetete e bombas de gás manifestantes do Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto que protestavam contra o presidente em exercício Michel Temer (PMDB). Um grupo chegou a invadir o prédio onde fica o escritório da Presidência da República, na Avenida Paulista. Cinco manifestantes – quatro homens e uma mulher – foram detidos. Dois manifestantes detidos foram levados para o hospital.
Os deputados estaduais João Paulo Rillo, Alencar Santana e Beth Sahão, todos do PT de São Paulo, acompanham o caso na 78ª delegacia.

Por volta de 16h30, soldados da PM chegaram ao local e teve início o conflito.
Antes de entrarem no edifício, os integrantes do MTST faziam um ato contra Michel Temer na Avenida Paulista, região central da capital paulista.
Foto: Nilton Fukuda/Estadão
Foto: Nilton Fukuda/Estadão
Foto: Nilton Fukuda/Estadão
Foto: Nilton Fukuda/Estadão
Foto: Nilton Fukuda/Estadão
Foto: Nilton Fukuda/Estadão
Segundo Guilherme Boulos, coordenador do MTST, a manifestação é contra o ‘cancelamento’ do programa que era vitrine do governo Dilma Rousseff (PT), afastada em maio pelo Senado.

Os manifestantes, disse Boulos, estão no térreo do prédio da Presidência e na calçada em frente. Manifestantes picharam ‘Fora Temer’ e as letras ‘MTST’ em vermelho nas paredes do edifício.
“Vamos permanecer no prédio por tempo indeterminado e já estamos montando acampamento aqui na Paulista, em frente a Presidência”, declarou Guilherme Boulos. “A Polícia está por aqui, mas não houve conflito até porque é muita gente. Vamos ficar até que o governo do seo Michel Temer retome as contratações do Programa Minha Casa Minha Vida e retome a seleção de onze mil moradias canceladas na primeira semana de sua gestão pelo Ministério das Cidades.”
Polícia Militar dispersa manifestantes na Paulista. Foto: Sebastião Moreira/EFE
Polícia Militar dispersa manifestantes na Paulista. Foto: Sebastião Moreira/EFE
Polícia Militar dispersa manifestantes na Paulista. Foto: Sebastião Moreira/EFE
Polícia Militar dispersa manifestantes na Paulista. Foto: Sebastião Moreira/EFE
Polícia Militar dispersa manifestantes na Paulista. Foto: Sebastião Moreira/EFE
Polícia Militar dispersa manifestantes na Paulista. Foto: Sebastião Moreira/EFE
Foto: Lorena Tabosa
Foto: Lorena Tabosa
Foto: Lorena Tabosa
Foto: Lorena Tabosa



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